O Sonho
Se o sonho fosse (como dizem) uma trégua,
Um simples repouso da mente,
Porque, se te despertam bruscamente,
Sentes que te hão roubado uma fortuna?
Porque é tão triste madrugar?
A hora nos despoja de um dom inconcebível
Tão íntimo que só se traduz num
Sopor que a vigília cria
De sonhos, que podem ser reflexos,
Trunfos dos tesouros da sombra,
De uma esfera intemporal que não se nomeia
E que o dia transforma em seus espelhos.
Quem será esta noite no escuro,
Do outro lado de seu muro?
quarta-feira, 15 de julho de 2009
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